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O Brasil alcançou a marca de 25 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Com um crescimento de mais de 6 GW no ano de 2023, hoje a GD responde por mais de 10% da produção de energia elétrica do País.

A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na segunda posição da matriz elétrica nacional: cerca de 70% da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração, contra 30% de geração centralizada (as fazendas solares de grande porte). Esses 25 GW são distribuídos em todos os 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. Atualmente os líderes na modalidade são: Minas Gerais (3,3 GW), São Paulo (3,3 GW), Rio Grande do Sul (2,5 GW) e PR (2,3 GW). Outros cinco estados já ultrapassam a marca de 1 GW: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Para a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), a marca alcançada representa o empenho da população brasileira em relação a transição energética, além de provar também que a modalidade já atingiu um patamar de estabilidade no Brasil. Atualmente, a geração própria de energia conta com 2,2 milhões de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo país e 3,2 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que utilizam a GD no país. Cada UC representa a casa de uma família, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.